A pandemia causada pela Covid trouxe um mar de incertezas e inseguranças. No ambiente de trabalho, não foi diferente. Muitas empresas tiveram que se adaptar ao home office e lidar com os relacionamentos à distância.
E todo esse contexto exigiu da liderança empatia, envolvimento em questões urgentes, olhar para a sociedade, abandono dos processos tradicionais, confiança em colaboradores e imediatismo.
A partir de então, a liderança ganhou um novo significado: além de administrar os trabalhos, os/as líderes precisam estar próximos dos colaboradores e oferecer suporte emocional.
A busca pelo equilíbrio
A busca por equilíbrio em todos os âmbitos da vida colocou as pessoas em uma zona de mal- estar. O novo contexto (repleto de mudanças) e as novas demandas do mercado de trabalho, favorecem o surgimento da ansiedade e do sentimento de necessidade de reinvenção constante.
Por mais que as pessoas entendam seu papel nessa adaptação, elas enfrentam barreiras para se atualizar. Segundo dados da Mazars, 86% das empresas mobilizaram suas equipes, ou parte delas, para o home office.
Isso exige, além das habilidades técnicas (hard skills), habilidades emocionais (soft skills), como inteligência emocional, resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade. E cabe aos líderes dar sentido a esse papel de liderança. Confira:
Priorização da empatia
As emoções pessoais afetam o nosso dia a dia no trabalho também. Agora, que estamos com as emoções ainda mais confusas, é fundamental ter alguém para nos ouvir.
Priorizar a empatia ao invés do profissionalismo e se envolver em conversas pessoais (saúde mental, diversidade, etc), sem qualquer outra intenção além de entender melhor os problemas de seus colaboradores, é uma das mudanças do novo normal.
Investir em programas de apoio à saúde mental e abrir-se aos feedbacks para estabelecer um ambiente mais colaborativo e menos competitivo, também somam-se às estratégias de empatia nesse período.
Os/as líderes precisam ser sensíveis, entender as dificuldades e se colocar à disposição para escutar e auxiliar.
Foco nos resultados
A liderança de sucesso investe nos resultados, e não nos processos. Isso permite maior agilidade de decisões em meio às incertezas que a pandemia nos trouxe.
É hora de deixar de lado o “como foi feito” para enxergar o resultado: foi positivo? Deu certo? Isso é o que importa.
Prática da Inteligência Emocional
Compartilhar seus desafios, emoções e sua realidade aproxima você da equipe. A inteligência emocional da liderança é a capacidade de entender e gerenciar as suas próprias emoções, que devem ser transmitidas também para os colaboradores.
Quando o/a líder possui inteligência emocional, acaba sendo mais consciente de si mesmo e com isso se comporta de forma humilde, sabe a hora de falar e como falar com as outras pessoas.
Assim, se sente mais motivado e isso motiva também as pessoas ao seu redor. Líderes com uma boa Inteligência Emocional são grandes comunicadores e tem boas habilidades sociais.
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